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GEM – Grupo Experimental de Música

Instrumentos criadas pelos próprios músicos. Sonoridades inusitadas e até mesmo estranhas. Shows performáticos com instalações sonoras. Esse é o Grupo Experimental de Música, criado em Santo André (São Paulo) por músicos eruditos que sabem e curtem construir seus próprios instrumentos. Participaram da trilha sonora do premiado filme de animação “O Menino E O Mundo” (2013), do diretor Alê Abreu. No video abaixo você pode ver a loucura que fizeram para criar os sons (sound design) do filme:

http://www.youtube.com/watch?v=y3EOLvxMKa8

Abaixo, fazem uma performance com os sons encontrados em um ferro velho:

E ao vivo, com Naná Vasconcelos:

Nils Frahm – Ambre / The Presets, Promises

Nils Frahm é daqueles músicos que conheci por acaso, no Spotify. Pianista alemão, usa sua técnica de músico erudito para criação de temas minimalistas, intimistas e que se adequam muito bem a diversas sequências cinematográficas.

The Silk Road Ensemble – Briel

Um dos projetos do violoncelista norteamericano Yo-Yo Ma é o Silkroad Ensemble, formado por instrumentistas oriundos dos vários paises pelos quais passava a rota da seda (praticamente toda a Asia ao sul da Russia). Tablas e outras percussões, oud (espécie de alaúde árabe) e outras cordas, sopros e cantos, todos juntos para compor uma trama musical multiétnica. Nesse video recente eles brincam e fazem uma versão de “Briel”, do saxofonista nova-iorquino John Zorn:

Aqui, uma versão de “Briel” pelas mãos do percussionista brasileiro Cyro Baptista:

Taraf de Haïdouks • Latcho Drom

Violinos, sanfonas, flauta, contrabaixo e um cimbalom tocando o terror em um pequeno vilarejo no meio dos Balcans: esse é o Taraf de Haïdouks, grupo cigano da Romenia que gravou seu primeiro album no inicio dos anos 90 e que, apesar da idade avançada de alguns de seus integrantes, é famoso por sua vitalidade e virtuosismo. Frenéticos e absurdos.

Abaixo, um trecho do filme “Latcho Drom” (“Viagem Segura”, 1993), do diretor francês Tony Gatlif, e as músicas são uma suite variada, muitas das quais presentes no album “Musique des Tziganes de Roumanie” (1995). Que eu tenho, por acaso. E que você também precisa ter.

Grupo Corpo: trilhas sonoras

Tenho uma admiração e um prazer enormes com o trabalho do Grupo Corpo, e isso desde que assisti a “Nazareth” pela primeira vez nos anos 90. Não apenas a criação coreográfica de Rodrigo Pederneiras é única, mas também a escolha dos músicos que criam as trilhas sonoras é sempre bem cuidada e precisa. Já que nem sempre se tem a oportunidade de assistir ao trabalho do Corpo ao vivo, ficam aqui alguns exemplos das parcerias construidas com brilhantes músicos:

“21” (1992), música de Marco Antonio Guimarães/Grupo Uakti:

“Onqotô” (2005), música de Caetano Veloso/José Miguel Wisnik:

“Parabelo” (1997), música de Tom Zé/José Miguel Wisnik:

“Benguelê” (1998), música de João Bosco: