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O Terno – Tic Tac

O Terno lançou hoje clipe novo de “Tic Tac”, seu single do final de 2013.

O Terno corre contra o relógio.

O Terno se estressa mas se diverte nessa corrida com obstáculos obstaculosos.

O Terno é o trio paulista formado por Victor Chaves, Guilherme d’Almeida e Tim Bernardes, e tem um SoundCloud pra quem quiser ouvir mais.

“Tic Tac” é um soul/funk jovem guarda/tropicalista, mas sua parte B é puro samba jazz de Moacir Santos (dupla camada de finesse).

“Tic Tac” tem participação de Paulo Miklos no clipe, como o gênio do meteoro.

Play, vai:

Charles Bradley • Changes (cover do Black Sabbath)

Isso mesmo: o cantor de soul Charles Bradley fazendo sua versão de “Changes”, balada que virou hit na voz de Ozzy Osbourne no album “Vol. 4” do Black Sabbath (1972).

https://www.youtube.com/watch?v=zOd_naCOcK0

“Changes” faz parte do album “Victim of Love”, que o cantor lançou agora pela Daptone Records, do Brooklyn, NY. Abaixo, a versão do Sabbath:

https://www.youtube.com/watch?v=ueJisPpkzpY

Zap Mama • Brrrlak + Mr. Brown + Ndje Mukanie

No começo Zap Mama era um quinteto vocal feminino, liderado pela belga (descendente de congoleses) Marie Daulne. Com o passar dos albuns, Marie tomou para si o nome do grupo. Se nos primeiros trabalhos o Zap Mama era bastante diverso nos estilos musicias, do soul à música indiana, do reggae à música africana, nos últimos albuns o repertório foi se concentrando no pop e no r’n’b. Eu não escondo: prefiro muito, mas muito mais os albuns iniciais, aonde o experimentalismo vocal e o repertório étnico predominavam. Mas fazer o quê, né? Então ouça, para deleite de seus ouvidos:

Pharrell Williams • Happy, o clip de 24 horas

“Happy”, o primeiro clipe com 24 horas de duração. É assim que a canção de Pharrell Williams, que faz parte da trilha sonora de Meu Malvado Favorito 2, está sendo promovida. Na verdade não é um clipe com 24 horas de duração, mas sim inúmeros videos que se alternam à medida em que o relógio vai passando. Você pode assistir a todos aqui: http://24hoursofhappy.com.

À parte o conceito maníaco e (sem) noção de que você pode ser feliz 24 horas sem parar, a música é bem boa. Muuuuuuito boa. Soul music solar, releitura pop vindo diretamente dos clássicos anos 60, com direito a palmas e refrão-chiclete. Pharrell Williams acertou na mosca em um dos melhores hits do ano. Aqui, o clip oficial:

Monophonics, Nancy Sinatra e Tarantino • Bang Bang

“Bang Bang” é uma canção de 1966 que ficou famosa na voz da cantora Cher e em seguida na versão de Nancy Sinatra, filha de The Voice. Trinta e sete anos depois, Quentin Tarantino incluiu a versão de Nancy na trilha sonora do primeiro Kill Bill (na abertura do filme).

Agora, fiquei conhecendo a excelente versão lançada pelo sexteto Monophonics, de San Francisco, em seu album “In You Brain”. Diferentemente da gravação lenta e densa que você conheceu pelas mãos de Tarantino, aqui o groove pega fogo, nos metais e no gogó de Kelly Finnigan (também tecladista). Monophonics é uma banda que refaz as sonoridades do soul e da psicodelia dos anos 60, e esta sua “Bang Bang” é só um exemplo de onde eles podem chegar:

Aqui, a abertura de Kill Bill com a canção carregando os créditos:

E esta é Nancy Sinatra:

Beck & Dr. Lonnie Smith • Sexx Laws

“Sexx Laws” é um soul acelerado de Beck, gravado em seu album “Midnite Vultures” (1999) – até hoje um de seus melhores trabalhos. O clipe é surreal e a música é ótima. Tanto que recebeu uma versão jazzy do organista Lonnie Smith, em seu disco “Boogaloo To Beck”, um album somente de versões das músicas de Beck.