Conheci a paulista Luiza Lian através desse seu segundo album, Oyá Tempo, com oito faixas que trabalham experimentalmente as diversas linguagens da música pop atual, em arranjos nunca óbvios. Por exemplo, o batidão de funk de “Oyá” nunca explode: ele se contém e não segue o caminho esperado de cair na pista. O mesmo acontece com a eletrônica “Tucum”, de melodia forte com seus saltos de oitavas pouco comuns no canto popular, e que me remete a um naipe de metais (mas essa é uma referência pessoal). Luiza Lian é um nome que, pra mim, fica no radar das boas novas artistas da música independente nacional.
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