Referências / Inspiração

Beck • trilha do game Sound Shapes

Antes de preparar seu próximo album somente na forma de partituras, Beck aparece com músicas em um game para Playstation 3, “Sound Shapes“.

Mais:

http://www.youtube.com/watch?v=lnSdWgu_l58

Thiago Pethit • Pas de Deux

Dia 20/agosto o paulista Thiago Pethit lança seu segundo disco, “Estrela Decadente”. produzido pelo carioca Kassin e com participação de Mallu Magalhães e Cida Moreira, o album foi inteiro bancado por recursos próprios – ou seja, é indie na essência, independente pra valer. E hoje Thiago lançou o clipe de Pas de Deux, canção que integra o album. Dirigido por Vera Egito e Renata Chebel da ParanoidBR, o filme veste-se do clima de vaudeville da canção original, de cores jazzisticas. Nele, Thiago é dublado pela atriz Laura Neiva (do longa “À Deriva”, de Heitor Dhalia). Confira:

Outra colaboração do cantor com Vera e Renata foi o clipe de Nightwalker, em 2011, com a atriz Alice Braga:

Steel drums em Trinidad e Tobago

Trio elétrico baiano? Que nada. Veja o carnaval de calypso em Trinidad e Tobago:

Mas afinal o que são esses tambores afinados, os steel drums? Os dois documentários abaixo explica um pouco dessa invenção:

Criolo + Mulatu Astatke

Ouça abaixo Criolo soltando a rima sobre a música de Mulatu Astatke, compositor, vibrafonista e pai do afrojazz etíope. Duas gerações, dois continentes e um groove raro – mesmo. Em Londres, durante o festival Back2Black (com curadoria de Gilberto Gil e que terá sua edição carioca entre 24 e 26 de agosto), ambos tocaram juntos e depois se uniram para uma jam de duas músicas na rádio BBC 6 – entrevista inclusa. Roda o tape:

Dica de @namiradogroove

Felipe Cordeiro • Legal e Ilegal / Fim de Festa

Foi lançado agora o clipe de Legal e Ilegal, faixa do CD “Kitsch Pop Cult” do paraense Felipe Cordeiro, produzido por André Abujamra e lançado em março. Felipe vem sendo apontado como uma das grandes promessas da música do Pará, capaz de unir a música do estado – o carimbó, a lambada, o tecnobrega, a guitarrada – dentro de um formato mais, digamos assim, universal. Leia-se: pop, nacional e palatável a diversos públicos, não apenas ao pessoal que frequenta as festas de aparelhagem em Belém. A própria movimentação musical da cena paraense, que ganhou notoriedade graças ao esforço dos musicos locais e de cariocas e paulistas fascinados por essa riqueza (Kassin, Céu, Lucas Santtana entre outros), vem sendo comparada ao momento que o mague beat viveu há 20 anos atrás. Independente de qualquer avaliação, curta Legal e Ilegalcumbia colombiana misturada com guitarrada:

E Fim de Festa, outro exemplo de guitarrada com uma base que pega carona na programação eletrônica do tecnobrega:

Touré Kunda • Emma

Cara, o que eu escutei de Touré Kunda no fim da adolescência… Ainda tenho os vinis. Fiquei conhecendo essa banda de irmãos senegaleses por causa de uma série que passou na TV Manchete nos fim dos 80, African Pop. Uma produção brasileira, a partir de pesquisas de Hermano Vianna e Belisário Franca. Já imaginou hoje em dia uma série sobre música pop africana? Seria legal ver a diferença que esses vinte e cinco anos fizeram na música do continente.

Ah, e o Touré Kunda: “Emma” é um reggae, na forma de ser tocada (as linhas de bateria, baixo e guitarra). Mas a melodia e o jeito de cantar não tem nada de Jamaica, são característicos da África mesmo. Maravilha. Memórias afetivas minhas, e que merecem ser compartilhadas:

E African Pop: