Sim, isso é antigo – na velocidade da internet, quase medieval. Mas e daí? Descobri agora e acho que tem uma graça, leveza e humor que vale a pena compartilhar. We Were Evergreen é um trio parisiense indie, cantando em inglês e misturando eletrônica com ukulele, pianos elétricos e caixinhas de música. Uma sonoridade que já não soa nova, mas funciona bem. E as melodias são boas, assobiáveis, bem pop.
“Baby Blue”:
“Best Thing”:
“Daughters”, com uma levada meio axé music (!!!):
Os anos 80 não se cansam de retornar. Todos os timbres clássicos do pop da época estão aí: os teclados, a bateria com a caixa “explodindo”, o synth bass… Com vocês, os britânicos do CHVRCHES em “Never Ending Circles”:
Para anunciar sua nova coleção outono/inverno, a marca de moda Mango colocou ontem no ar um comercial com as modelos Kate Moss e Cara Delevingne. Para ilustrar o filme PB, a trilha sonora é uma versão do hit “Girls Just Wanna Have Fun” (Cindy Lauper, 1983) feita pelo quarteto de pop eletrônico Chromatics. O novo registro da banda de Portland, Oregon, é mais frio que o ska pop original, mas cai como uma luva para o contexto da marca espanhola, tanto pela fim do verão quanto pelo mood distante que as modelos exalam.
Abaixo, o original de Cindy Lauper:
Daqui a um mês os caras do Animal Collective lançarão seu décimo primeiro album, “Centipede Hz”. Enquanto isso, soltaram o single de Today’s Supernatural, faixa caleidoscópica como todo o trabalho do coletivo: vocais frenéticos, arpejos de teclados vintage, batida insistente, efeitos e barulho. Roda o VT:
Abaixo, sua versão ao vivo no festival Pitchfork de 2011:
Os ingleses do Blur farão o show de encerramento das Olimpiadas de Londres, 12 de agosto no Hyde Park, e para a ocasião compuseram duas músicas novas, que soltaram em clip esta semana: Under The Westway (que você pode ver aqui em versão de estúdio) e The Puritan. A primeira é uma clássica balada pop, feita sob medida para as rádios (e encerramentos de olimpiadas), e a segunda é um rock acelerado com roupagem eletrônica engraçadinha, bem ao gosto do criador de Damon Albarn (lider do Blur) em suas brincadeiras no Gorillaz. Roda e avisa:
A atriz e cantora Charlotte Gainsbourg tem um affair musical com Beck. Trabalharam juntos em “IRM” (2009) e depois em “Stage Whisper”(2011). Beck também subiu ao palco com Jane Birkin, mãe de Charlotte (o pai? Serge Gainsbourg). Charlotte não é dona de uma voz potente; ao contrário, seu estilo é suave e sua emissão, carregada de ar – um jeito de cantar muito comum no pop. Beck é chegado a experimentações nas fronteiras da eletrônica com o rock. O resultado é o que você ouve abaixo, uma faixa de cada um desses dois últimos discos de Charlotte:
Master’s Hands é a faixa que abre “IRM”, e uma de minhas preferidas do album:
http://www.youtube.com/watch?v=Flu9hoJhO-A
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