CAT:17 Posts tagged "Indie"

Father John Misty – Nancy From Now On

Talvez Nancy From Now On seja a música mais anos ’70 de 2012. Pelo menos uma das melhores canções pop não-dançantes do ano. O responsável por ela é Joshua Tillman, ex-baterista dos Fleet Foxes, de Seattle, que partiu em carreira solo adotando o nome de Father John Misty. E lançou, pelo icônico selo SubPop (do Nirvana e Soundgarden), seu album “Fear Fun”, um passeio pelo folk, country e rock de 40 anos atrás – a era clássica. “Fear Fun” é bom, mas Nancy From Now On é melhor ainda. Nostálgica, decalca perfeitamente o estilo e melodias daquela década. Melancólica, perfeita na voz aveludada de Joshua, que ataca: “Oh, pour me another drink/ And punch me in the face/ You can call me Nancy” (“Dê-me outro drinque/ E acerte-me na cara/ Você pode me chamar de Nancy”). Daqui pra frente ele padecerá no purgatório do amor, destituído de qualquer autoestima e maltratado no clip da música – um video que desloca o romantismo e o tom meloso da canção para um campo menos óbvio, mas que traduz perfeitamente seu espirito.

Explosions In The Sky – Postcard From 1952

Provavelmente este é um dos melhores clipes do ano, no minimo um dos mais bem filmados (direção de Peter Simonite e Annie Gunn). A música é a climática Postcard From 1952, balada do quarteto texano Explosions In The Sky presente no album “Take Care, Take Care, Take Care”. É um tema em duas partes, embalado pela edição em super slow motion do video. A primeira parte começa misteriosa, conduzida por uma sequência simples de três acordes de guitarra. Pouco antes da metade a bateria aparece e introduz uma levada explosiva e apoteótica. Confira:

Caribou – She’s The One

Caribou é o codinome do músico canadense Daniel Victor Snaith. She’s The One é faixa de seu album “Andorra” (2007), e tem no loop dos vocais fazendo doop-doop-doop-doop o gancho que percorre a canção toda, à medida em que piano elétrico, bateria e demais camadas de instrumentos entram e fazem a música crescer. Um indie quase minimalista e bastante hipnótico.

Ratatat – Neckbrace

Desde 2004, quando lançaram seu primeiro album “Ratatat”, os nova iorquinos Mike Stroud e Evan Mast vem fazendo uma mistura bastante particular de música eletrônica instrumental e rock (este último principalmente pela guitarra de Mast). Ratatat, a dupla, é também a onomatopéia de tiros de metralhadora – inspirador. Um ótimo exemplo de sua criatividade é Neckbrace, faixa de seu último trabalho “LP4” (2010):

Múm • Marmalade Fires / If I Were A Fish

A Islândia já deu ao mundo um vulcão, a Björk, uma crise financeira e o… Múm. Um quarteto de músicos (e agregados) tocando diversos instrumentos, desde guitarras e violões até cellos, ukuleles e trumpetes. Sua música é um encontro de melodias simples, vocais suaves, efeitos e brincadeiras sonoras nas bordas da música eletrônica e do Folk acústico (um estilo também chamado de Folkatronica). Dê o play:

Sporto Kantès • Whistle

Descobri essa música por causa de uma campanha do Renault Twingo. Chama-se Whistle, do Sporto Kantès, dois franceses que fazem uma mistura muito particular de canções simples e música de sampler. O clip cheio de animações tem direção de nObrain, mas o que gruda mesmo é a simplicidade da melodia e o humor do assobio. Detalhe: com cavaquinho chupado do maxixe e triangulo de baião.

 

E a campanha: