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facebookFaixa de “Caravana Sereia Bloom”, mais recente CD da cantora Céu (Maria do Céu Whitaker), Retrovisor é uma canção de bela melodia com levada de bolero de órgão eletrônico de churrascaria, que depois se transforma em balada. Referência e releitura bem feita da música brega, em um jogo sutil com gêneros menos “nobres” da música brasileira. Jogo que não apenas Céu mas diversos outros artistas da mesma geração costumam jogar, recuperando uma estética por muito tempo relegada ao “andar de baixo”. Confira:
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Romulo Fróes – Astronauta
Astronauta, faixa do album “No Chão Sem O Chão” (2009) de Romulo Fróes, em dueto fluido na voz de Nina Becker e piano de André Mehmari. Contenha as lágrimas se for capaz:
Elza Soares – Saltei de Banda
Pessoalmente, esse é um dos grooves mais sensacionais que conheço na música brasileira. Canção de Luiz Carlos Sá e Zé Rodrix gravada por Elza Soares em seu “Elza Pede Passagem” (1972), é impossivel ouvi-la sem dançar. Sua guitarra funky, seu cowbell reto de música latina, o suingue também cubano de seus metais e a interpretação rouca de Elza, tudo contribui para que Saltei de Banda seja um clássico quase inclassificável do sambalanço nacional:
Aqui, versão bossa novistica (principalmente pelo piano) retirada do “MPB Especial” de Fernando Faro (mais recentemente, programa “Ensaio” da TV Cultura):
Premeditando o Breque (Premê) • Sempre
Quando o MINIMALISMO encontra o CAFONISMO. Tirada genial do grupo paulista, gravada em seu excelente “Quase Lindo” (1983). Relaxe, atravesse as ondas sonoras minimais no estilo de Steve Reich e aguarde até os 01:43 min da música para a pororoca:
Sporto Kantès • Whistle
Descobri essa música por causa de uma campanha do Renault Twingo. Chama-se Whistle, do Sporto Kantès, dois franceses que fazem uma mistura muito particular de canções simples e música de sampler. O clip cheio de animações tem direção de nObrain, mas o que gruda mesmo é a simplicidade da melodia e o humor do assobio. Detalhe: com cavaquinho chupado do maxixe e triangulo de baião.
E a campanha:
Milton Nascimento • Angelus
Milton Nascimento lançou em 1994 o album Angelus, cheio de participações especiais de jazzistas e instrumentistas formidáveis com Naná Vasconcelos, Herbie Hancock, Wayne Shorter, Pat Metheny, e cantores como Peter Gabriel e James Taylor. E no album há uma música muito singela e da qual gosto muito, que é a faixa titulo “Angelus”. Com sua cadência saltitante, poderia ser trilha de algum comercial feliz e ensolarado. O tema, sem palavras, é cantado por um menino, e Milton passeia com sua voz em falsete em torno dela. Basicamente é isso, uma canção feliz e quase infantil:
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