Como é que eu nunca havia postado nada do Balkan Beat Box por aqui??
Israelenses, misturando música eletrônica dançante pesada com sonoridades da música balcânica e do oriente médio. Ouço há anos mas nunca havia postado sobre eles. Tome logo três faixas dos caras:
Aproveitando a Copa do Mundo, a VISA, através da AKQA, lançou há dois dias a campanha mundial “Samba do…”: são 32 filmes, para cada um dos 32 paises que disputam o torneio, cada qual contando “como é o samba” deles. E para cada filme, uma versão diferente e com cores locais da música “Maria Caipirinha” (Carlinhos Brown), que foi sucesso na Espanha em 2005 a partir do album Candyall Beat (em colaboração com o DJ Dero).
Se tem samba na Colombia? Si señor. Samba dos Camarões? Oui mon ami. Não é exatamente “samba”, mas é alegria. Confira abaixo algumas das versões musicais e da forma como cada país celebra o futebol (para ver todos os filmes clique aqui):
BRASIL
URUGUAI
MÉXICO
IRÃ
CAMARÕES
Um dos projetos do violoncelista norteamericano Yo-Yo Ma é o Silkroad Ensemble, formado por instrumentistas oriundos dos vários paises pelos quais passava a rota da seda (praticamente toda a Asia ao sul da Russia). Tablas e outras percussões, oud (espécie de alaúde árabe) e outras cordas, sopros e cantos, todos juntos para compor uma trama musical multiétnica. Nesse video recente eles brincam e fazem uma versão de “Briel”, do saxofonista nova-iorquino John Zorn:
Aqui, uma versão de “Briel” pelas mãos do percussionista brasileiro Cyro Baptista:
Enquanto não lança seu quarto album “Matangi”, a cantora M.I.A. deu um preview do que vem por aí com uma faixa poderosa, Bad Girls. Filmado no Marrocos, o clip brinca com a teatralidade e a pose do universo gangsta transposto para o mundo islâmico, com turbantes e carros tunados acompanhados por sonoridades árabes. Som na caixa:
Piers Faccini é cantor e compositor inglês nascido em 1970. Simples e hipnótica com o coro que responde à voz de Piers, oscilando entre um quase-spiritual acelerado e as terras árabes, a faixa Tribe faz parte de seu album “My Wilderness” (2011).
Nela, o instrumento que se destaca e que conduz a música desde o inicio é o Oud, um parente distante do alaúde, popular e essencial aos paises árabes. Conheça, então, o Oud:
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