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Fiona Apple • Werewolf / Anything We Want

No próximo dia 26 de junho a cantora e compositora nova iorquina Fiona Apple lançará seu mais recente trabalho, “The Idler Wheel Is Wiser Than The Driver Of The Screw, And Whipping Cords Will Serve You More Than Ropes Will Ever Do”, seu quarto album em 16 anos (após um hiato de sete anos). Duas faixas já estão disponiveis, Werewolf e Anything We Want.

Werewolf tem uma estória interessante, relatada aqui ao site Pitchfork: no primeiro esboço da canção, uma gravação caseira, o som de uma briga em uma televisão próxima forneceu um sound design inesperado, que Fiona tentou reproduzir por quase um ano para seu album. Por fim encontrou o equivalente ao que queria quando gravou a algazarra de crianças brincando em uma escola (aos 2:10 min da faixa).

A outra canção liberada, Anything We Want, é introduzida por uma percussão de latas e tem a estrutura repetitiva e hipnótica de seus albuns anteriores, principalmente Extraordinary Machine (2005). Confira:

Diego Stocco – Music From Nature

Qual é a fronteira entre a composição musical e sound design (ou desenho de som, que nada mais é do que a gravação e edição de sons “não musiciais”, como ruidos ambientes, sons da cidade ou de objetos)? Dependendo da intenção, essa fronteira pode não existir. Pelo menos é o que parece querer demonstrar o italiano Diego Stocco, construtor de instrumentos e compositor de trilhas para cinema e televisão. E faz isso ao criar música com pratos de sobremesa, lavadoras de roupa ou quando toca os galhos de uma árvore com um arco de violino. Que é o caso do último video publicado em seu canal no Vimeo (sim, o trabalho de Diego cresce muito quando não apenas se ouve mas também se assiste às suas gravações). Confira:

OFFF Barcelona

Excelente a criação sonora misturando música e sound design, para esse video de abertura do festival de música, moda, tecnologia e animação OFFF, em Barcelona:

Meet Buck (animação)

Trabalho de animação dos franceses do Steak Kollective (Denis Bouyer, Yann de Preval, Vincent Sousa e Laurent Monneron), destacando uma boa trilha sonora roqueira (Yannis Dumoutiers e Mickaël Védrine) e um sound design agilizado (Julien Begault).